01 novembro 2016

Eraldo de Cabeça Dantas: “vou procurar dar o melhor de mim para esse município” (kkkkkkkk ai, ai ESQUECEU OS FONSECAS, este Prefeito tem juizo!!!!!!!!!)!


Eraldo de Cabeça Dantas: “vou procurar dar o melhor de mim para esse município”

Portal Lagarto Notícias
O Portal Lagarto Notícias inicia a partir deste domingo uma série de entrevistas com os prefeitos eleitos e reeleitos da região Sul e Centro-sul de Sergipe.
O nosso primeiro entrevistado é o prefeito eleito de Boquim, Eraldo de Andrade Santos, conhecido como Eraldo de Cabeça Dantas, de 44 anos, filiado ao Solidariedade (SD), casado, pai de dois filhos e natural de Boquim/SE.
Eleito com 58,23% dos votos válidos
Eleito com 58,23% dos votos válidos
Eraldo de Cabeça Dantas foi eleito com 9.612 votos (58,23% dos votos válidos), vencendo o atual prefeito, Jean Carlos (PSD), que obteve 6.864 votos (41,77 % dos votos válidos).
A Coligação Acreditamos na Mudança foi composta pelos partidos: SD, PT, PSC, PV, PSDB, e PROS.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o prefeito eleito comprovou que gastou R$72.169,34 durante a campanha eleitoral. O vice-prefeito eleito é Chicão Almeida (PT).
Confira a entrevista na íntegra:

Portal Lagarto Notícias: O senhor foi candidato a vereador em 2004, e não obteve êxito, rompeu com o grupo do então prefeito eleito, Pedro Barbosa, e foi candidato em 2008 obtendo êxito.

Eraldo: Fui candidato pela segunda vez em 2008 pelo grupo dos Fonseca, através do empresário Jorge Mitidieri. Naquela oportunidade, a Câmara de Vereadores de Boquim possuía 12 cadeiras, e diminuiu para nove. Mesmo assim eu consegui ser eleito com 687 votos, fui o quarto colocado na cidade de Boquim, daí procurei desempenhar o meu papel no poder legislativo, além de desenvolver um trabalho social forte no município, ganhei destaque.
Até que em 2012, na minha reeleição, fui o terceiro colocado. Boquim já disponibilizava 11 cadeiras no legislativo, e ai fui fazendo meu trabalho, até que nas eleições deste ano, o nosso candidato até então era Luiz Fonseca, e ele por diversos motivos acabou desistindo. E o grupo optou pelo meu nome, pois entendiam que eu tinha chance real de ganhar a eleição, conversei com minha família e amigos, até que lançamos a nossa candidatura.

PLN: Essa mudança de nome foi em que mês?

Eraldo: Isso foi há 30 dias antes da convenção partidária. O deputado Laércio Oliveira mandou chamar os partidos de oposição, o Partido Verde e o Partido dos Trabalhadores, de Chicão, o qual compôs a nossa chapa como vice-prefeito. Depois disso, demos o pontapé inicial e, graças a Deus, deu tudo certo.

PLN: Houve alguma rejeição da população da zona urbana porque o senhor reside no povoado Cabeça Dantas?

Eraldo: Não. Mas houve rejeição por parte dos nossos opositores, até que houve um momento infeliz em que postaram nas redes sociais: ‘analfabeto vota em analfabeto’, isso para tentar me desqualificar porque não tenho uma formação a nível de mestrado ou doutorado, mas eles esqueceram que um dos melhores prefeitos de Boquim até hoje foi Horácio Fontes, e ele não tinha mestrado e nem doutorado, e nem por isso deixou de ser um grande prefeito. Então não vejo problema nenhum, foi questão de campanha, não considerei a frase e nem guardo mágoa no coração, agora vou procurar dar o melhor de mim para esse município, porque entendo que a população necessita de um administrador que cuide da cidade e do seu povo, e que queira ver o desenvolvimento do município.

PLN: O que levou o senhor a ser candidato de oposição a um grupo político que está há 12 anos à frente do executivo boquiense?

Eraldo: Nós vínhamos fazendo um trabalho social muito forte no município, até que chegou um momento em que observei que não tinha mais como ser vereador, porque eu não tinha mais como sustentar um trabalho que construí enquanto vereador.
A gente entende que quem tem que fazer trabalho social é o município, mas como ele não faz ou fazia, nós realizávamos porque temos um coração maior que Boquim, vamos dizer assim. A gente acabou gerando expectativa na população, a qual sempre nos procurava diante de uma dificuldade, e a gente ajudava mesmo sem condições. E foi ai que vi que precisava conquistar algo maior, e já que tinha aparecido a oportunidade de ser prefeito, eu aceitei ser o candidato. Eu até pensei em desistir, mas eu vi a imagem de Deus dizendo para seguir naquela porta que ele tinha aberto, então fiz a campanha, chamada de campanha dos lisos porque não tinha dinheiro, começamos a juntar o povo, e eu não me permitia fazer falsas promessas, pois não estaria enganando o povo de Boquim, estaria enganando a Deus.
E quando digo que vou dar o melhor de mim, é porque a nossa eleição, foi uma eleição em que poucos acreditavam e confiavam, mas como nós temos sempre Deus na frente, tenho certeza que faremos uma grande administração.

PLN: Quando o senhor percebeu que seria eleito?

Eraldo: Quando recebi essa resposta de Deus, tive certeza que ganharíamos a eleição. Embora muitas pessoas, inclusive minha esposa, diziam: ‘Eraldo, você vai entrar num negócio desses como um peixe pequeno diante desses tubarões. Está vendo que você não vai ganhar?’, e eu respondia: ‘Vou entrar, e vamos ganhar a eleição porque a minha fé é muito grande’, e ficou maior depois que ouvi a voz de Deus. Mas foi do meio para o fim da campanha que percebi que o nosso nome sairia vitorioso, pois os nossos eventos engrandeceram. Além disso, as nossas pesquisas só apresentavam largas vantagens.

PLN: Qual a sua relação com a família Fonseca?

Eraldo: Em 2014, quando fui candidato derrotado a vereador, eu era opositor a família Fonseca. Mas não tinha contato com eles, eu tinha uma rejeição sem ter contato com eles, e isso aconteceu porque o grupo em que estava passava uma certa imagem deles para mim, porém quando me aproximei deles, ganhei as eleições, e eles confiaram em mim, até que fui percebendo que tudo o que se falava deles não era verdadeiro.
Pra você conhecer melhor, você tem que conviver junto, morar, ou andar junto, e eu passei a conviver com essas pessoas, elas confiaram em mim, e eu me elegi vereador e prefeito dessa cidade. Vou dizer mais, nessa campanha falavam muito de Luiz Fonseca, que quem iria mandar era ele, mas faço questão de dizer que até hoje os Fonseca nunca interferiram no meu mandato, e eu admiro essa postura deles.

PLN: Eles serão convidados para compor o secretariado da sua gestão?

Eraldo: A família Fonseca deu uma contribuição muito grande a nossa campanha, mas vou provar que quem vai administrar é Eraldo e Chicão. Luiz é uma pessoa muito querida, sei da importância dele e da sua família da nossa eleição, mas Luiz não quer ser secretário, e eu não devo fazer isso porque nossa eleição veio da base popular. Precisamos deixar de fora esse pacto político, e fazer uma administração com o povo.
Hoje a Secretaria de Juventude está nas mãos de alguém do meio político, nós iremos conceder essa pasta a alguém do meio do povo. Vamos tirar uma pessoa do meio do povo para ser secretário de Ação Social, é preciso trazer de volta a esperança do povo de Boquim, porque o costume de algumas administrações é nomear a esposa para a Ação Social. Nós viemos para ser diferente. Luiz foi uma pessoa importante, mas acho que não é hora dele participar. Não nos elegemos com compromissos políticos pós eleição. Então os Fonsecas não participarão do meu secretariado.

PLN:  O senhor foi eleito por um partido de oposição ao governador Jackson Barreto, então como será a relação entre a Prefeitura de Boquim e o Governo do Estado?

Eraldo: Ainda não tive contato com o governador, mas este momento chegará. Eu entendo que o palanque tem que ser desarmado, a eleição acabou, e Jackson é o governador de todos os sergipanos. Eraldo é prefeito de todos os boquiense, então eu preciso buscar recursos com o Governo do Estado sim, e vou conversar com ele, e ele tem que entender que administra para todo o Sergipe. Além disso, o que eu puder buscar para o município através do governo, irei buscar e espero que ele nos atenda. Tenho minha consciência política, e irei atender a todos os boquiense de igual para igual.

PLN: Quais os pilares da sua administração?

Eraldo: Transporte universitário gratuito, embora saiba que isso não é obrigação do prefeito, mas um prefeito que quer ver o desenvolvimento da sua juventude, ele tem que incentivá-la; a saúde, principalmente na questão das ambulâncias pois Boquim foi um município que já teve duas maternidades, e que hoje tem dificuldade de encontrar uma ambulância. Por isso, vamos implantar uma rede de ambulâncias 24h, a qual assistirá toda a população que precisa de atendimento.
Também resgataremos o esporte criando uma Liga Municipal, para trazermos de volta a alegria do futebol e do esporte para a nossa juventude, assim tirando o mesmo da criminalidade e das drogas. Então temos que resgatar o esporte, pois muitos atletas saíram de Boquim.

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